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Tuesday, February 26, 2013

As Meninas

Vamos la pessoal, primeiro vamos ver o vídeo depois me digam se vocês reconhecem...?


Concerteza alguns vão dizer sim, porque já dançaram ou ouviram muito isso naquela época.

Uma música ou outra alguém vai se lembrar... E olhem que eu sinto saudades onde o funk quase não existia.

Onde tudo era animado, sabe porque? Simples dançávamos. Sem se importar.
 Porém acreditem vocês.... E aqui vai para relembrar um pouquinho da histórias dessas incríveis cantoras e dançarinas que conquistaram o Brasil no século passado....]
As Meninas foi uma banda baiana de axé music e swingueira formada em 1997, sendo conhecidas também como As Meninas da Bahia. Originalmente o grupo teve como integrantes originais Carla Cristina nos vocais, Angélica e Cibele como backing vocals e dançarinas, Fernanda Barbosa na guitarra elétrica, Jujuba no saxofone e Ratinha, Titi e Dilmara como percussionistas, manuseando diversos instrumentos como tamborbongôganzá e chocalho. Em 2002 com a saída de Carla Cristina, os vocais passaram para Flaviana Fernandes que deixou o grupo em 2007 junto com a maioria das integrantes. Em 2007 as integrantes originais Ratinha e Titi se juntam à nova vocalista do grupo, Taty Mell e às percussionistas Lenina e Nana, além dasbacking vocals Aline e Carol para a última formação do grupo, que durou apenas até2009, quando o grupo se desfez definitivamente.

1997—2002: Carla Cristina e sucesso

O grupo formou-se em 1997 quando oito amigas passaram a tocar juntas nas noites de Salvador, capital da Bahia, fazendo diversas apresentações em barzinhos e pequenos festivais, ainda como um grupo de forró. Composto por Carla Cristina nos vocais, Angélica e Cibele como backing vocals e dançarinas, Fernanda na guitarra elétrica, Jujuba no saxofone e Ratinha, Titi e Dilmara como percussionistas, manuseando diversos instrumentos como tamborbongôganzá e chocalho, o grupo lançou naquele mesmo ano seu primeiro disco As Meninas no Forró. Na ocasião, ainda não tinha contrato com uma grande gravadora, o disco foi lançado apenas no nordeste do país. Em 1999 a banda entra no circuito da axé music e assina com a Universal Music para seu lançamento nacional. Após uma reformulação de sonoridade e visual, é lançado o disco Xibom Bombom em 15 de maio de 1999, vendendo em torno de 400 mil cópias e atingindo o disco de ouro. A faixa título, "Xibom Bombom", alcançou o primeiro lugar nas rádios brasileiras e recebeu diversos covers de artistas como Márcia Freire,Cheiro de AmorIvete Sangalo e Margareth Menezes na época. Logo após a canção "Feijão com Arroz" é liberada como single, sendo uma homenagem à comemoração de aniversário do de 50 anos do trio elétrico. Pouco antes do Carnaval de 2000 é lançada a canção "Samba da Nega Maluca", que se torna um dos maiores sucessos daquele ano.
Em 11 de dezembro de 2000 lançam o disco Tapa Aqui, Descobre Ali, vendendo em torno de 100 mil cópias. O álbum trouxe como tema do Carnaval de 2001 a faixa-titulo "Tapa Aqui, Descobre Ali", novamente fazendo uma brincadeira com a cultura popular mesclado à problemas socio-economicos. A canção atingiu o primeiro lugar nas rádios brasileiras, repetindo o bom desempenho do disco anterior. Posteriormente a faixa "Dança do Esquisito" foi liberasda como segundo single, e por fim "Babaca Mentiroso" e "Clube das Meninas", onde eram apresentadas as integrantes na composição. Em 10 de fevereiro de 2002 é lançado o último disco do grupo,Loucas Por Você, embalado pelos singles "Largadinho e "Diga Que Sim". O disco foi lançado em meio à conturbadas discussões entre os empresários e Carla Cristina, que cobrava uma maior liberdade para as garotas tomarem suas próprias decisões e não serem manipuladas. No final daquele ano, o contrato da vocalista com o grupo chega ao fim e, por decisão de ambos não é renovado. No final daquele ano Carla deixa o grupo em direção à carreira solo, amparada pela Universal Music.

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2003—2007: Flaviana Fernandes e reformulação 
Em 2003, após diversos testes realizados pelos empresários do grupo em Salvador, a cantora Flaviana Fernandes torna-se a nova vocalista do grupo,juntando-se às outras integrantes do grupo em diversos shows pelo país. Em 10 de janeiro de 2004 é lançado o primeiro álbum ao vivo do grupo e também o primeiro trabalho oficial com a nova formação, intitulado Tá Ficando Sério - Ao Vivo. O disco trouxe como tema do Carnaval daquele ano a faixa "Tá Faltando Homem", que logo entrou para as dez mais tocas nas rádios brasileiras. O segundo single lançado foi a faixa-título "Tá Ficando Sério", que trouxe a participação de Xanddy, vocalista da banda deaxé music Harmonia do Samba. Em 2005 a Universal Music rompe o contrato com o grupo devido às baixas vendas do último álbum, concluindo que a nova formação não havia rendido bons frutos em Carla Cristina. Em 20 de novembro do mesmo ano chega às lojas o quinto álbum de estúdio do grupo, intitulado Simpatia Pra Curar Homem Valente, pela gravadora Studio WR Records. O álbum trouxe como primeira música de trabalho a faixa-título "Simpatia das Meninas (Simpatia Pra Curar Homem Valente)" e, como segundo single, a canção "Coisinho". No início de 2007 Flaviana Fernandes deixa o grupo logo após o Carnaval.

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2008—2009: Taty Mell e separação 
No final de 2007 os empresários do grupo apostam em uma última tentativa com o grupo e selecionam a cantora Taty Mell para se tornar a nova vocalista do grupo. Na ocasião apenas Ratinha e Titi ainda permaneceram na percussão, sendo que todas as outras integrantes haviam deixando a banda. Junto com a nova vocalista, passaram a fazer parte do grupo Nana e Leninha na percussão e Carol e Aline como backing vocals. Em fevereiro de 2007 é lançada a canção "Sem Você" para o Carnaval daquele ano. Dois anos depois, em 2009, sem novas canções o grupo se separou definitivamente.


BEIJINHUS AMORES

Friday, February 22, 2013

The Pretty Reckless


The Pretty Reckless é uma banda de Rock Alternativo surgida em 2009 e formada, inicialmente, pela atriz e cantora Taylor Momsen, John Secolo, Matt Chiarelli e Nick Carbone. Atualmente, além de Momsen, a banda é composta por Ben Phillips, Mark Damon e Jamie Perkins. O grupo, desde seu lançamento oficial, já abriu vários shows de várias grupos musicais como, por exemplo,The Veronicas, Guns N Roses, Evanescence e uma turnê com Marilyn Manson. Logo após assinar contrato com a gravadora Interscope Records, em  maio de 2009,  inciaram a produção de seu primeiroCD, intitulado Light Me Up, que fora lançado em  30 de agosto de 2010.
Dentre os principais singles do grupo, destacam-se Make Me Wanna Die e Just Tonight, responsáveis pelo sucesso do grupo dentro e fora dos Estados Unidos. A maioria das produções da banda são influênciadass por artistas/grupo como The Beatles, Led Zeppelim e  Nirvana. A banda foi originalmente chamada The Reckless, mas teve de mudar o nome devido a problemas de direitos autorais.

A banda no dia 4 de março de 2010 fez um show no How I Produced The Record em Nova Iorque. No dia 25 DE JANEIRO DE 2010 o site daInterscope Records confirmou a participação da banda noBamboozle Music Festival junto com Paramore e a cantora Kesha. Logo depois a banda participa da grande Vans Warped Tour 2010 de Junho a  Agosto de 2010. O site britânico DigitalSpy informou que no verão de 2010 o primeiro cd da banda seria lançado, tendo como primeiro single a canção Make Me Wanna Die, pois a música esteve na trilha-sonora do filme Kick-Ass. Make Me Wanna Die também foi usada como a música de abertura do desfile anual da marca Victoria's Secret, que aconteceu dia 9 de novembro de 2011. A banda também se apresentou nos jogos olímpicos e em Hogwarts.
Durante esse período, várias demos do CD da banda saíram. A primeira demo "Zombie" saiu em Outubro de 2009 também no mesmo mês outra demo vaza, He Loves You. Em Maio a demo da canção "Blender" vaza, logo depois no final de dezembro vaza  Make Me Wanna Die. Todas as canções foram confirmadas pela gravadora e também por  Taylor Momsen como oficiais. Sem data de "vazamento" a música "Superhero" também está disponível em versão estúdio pelos campos da internet.Em 2012 a banda gravou um EP intitulado Hit Me Like A Man que possui além de duas músicas ao vivo ""Since You're Gone"" e ""Make Me Wanna Die"" mais três músicas novas: Cold Blooded, Under The Water e Hit Me Like A man que leva o nome do EP.

Wednesday, February 20, 2013

CINQUENTA TONS DE CINZA


CINQUENTA TONS DE CINZA

Meus queridos eu tenho os três livros, venho todos os dias ao blog, caso desejem ler em seu computador basta me deixar um comentário a baixo com seu e-mail que lhe enviarei, os livros. Ou caso desejem comprar os livros e prestigiarem a Autora E. L. James. Assim que lhe for entregue seus cometários sarem devidamente apagados para não lhes causar danos sobre tal, Ou simplesmente poderão me enviar o pedido para o e-mail abaixo: Atenciosamente a autora do blog.


Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja — mas em seus próprios termos.
Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso — os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família —, Grey é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos...
" A Dor Física provocada por uma correada não é nada comparada a essa desolação"
Aqui nos teremos o primeiro capitulo dessa triologia que conquistou o mundo de um universo muito paralelo ao mundo perfeitamente normal em que o ser humano vive. Presa a essa fantasia eu fui conquistada como fã, eu não posso dar a vocês leitores o meu enredo de como seria/é essa leitura. Dou apenas Um pouco adiante as resenhas de outras pessoas fã e críticos para que possamos ver os melhores lados da situação: Cinquenta tons de cinza foi escrito pela autora E L James é ex-executiva de TV e mora em Londres. Casada e com dois filhos, desde pequena sonhava em escrever histórias pelas quais os leitores se apaixonassem, mas adiou esses sonhos para se concentrar na família e na carreira. Quando finalmente arranjou coragem para escrever, pôs no papel seu primeiro romance, Cinquenta tons de cinza. Na sequência, publicou os outros dois livros da série, Cinquenta tons mais escuros e Cinquenta tons de liberdade, completando a trilogia que se tornou o maior fenômeno editorial dos últimos anos.


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Capítulo 01
Eu olho com frustração para mim mesma no espelho. Maldito cabelo, ele simplesmente não se comporta, e maldita Katherine Kavanagh por estar doente e me sujeitar a esta provação. Eu devia estar estudando para meus exames finais, que será na semana que vem, mas estou aqui tentando escovar meus cabelos até que eles se submetam. Eu não devo dormir com ele molhado. Eu não devo dormir com ele molhado. Recitando esta ladainha várias vezes, eu tento, mais uma vez, deixa-los sob controle com a escova. Eu reviro meus olhos em exasperação e olho para a pálida menina de cabelos castanhos com olhos azuis muito grandes para seu rosto, olhando fixamente de volta para mim, e desisto. Minha única opção é conter meu cabelo rebelde em um rabo-de-cavalo e esperar que eu pareça meio apresentável.



Kate é minha companheira de quarto, e ela escolheu justamente hoje para sucumbir à gripe.
Então, ela não podia comparecer a entrevista que ela agendou, com algum magnata mega industrial que eu nunca ouvi falar, para o jornal estudantil. Então eu tive que me voluntariar. Eu tenho exames finais para estudar, uma redação para terminar, e eu devia estar trabalhando esta tarde, mas não, hoje eu tenho que dirigir duzentos e sessenta e cinco quilômetros para o centro de Seattle a fim de encontrar o enigmático CEO1 da Grey Enterprises Holdings Inc. Como um empresário excepcional e benfeitor importante de nossa Universidade, seu tempo é extraordinariamente precioso, muito mais precioso que o meu, mas, ele concedeu a Kate uma entrevista. Um verdadeiro golpe de sorte, ela me disse. Maldita atividades extracurriculares dela.
Kate está encolhida no sofá na sala de estar.


— Ana, eu sinto muito. Demorei nove meses para conseguir esta entrevista. Levará outros seis para reagendar, e nós duas vamos estar formadas até lá. Como editora, eu não posso estragar isto. Por favor, — Kate me implora em sua voz rouca, de garganta inflamada. Como ela faz isto? Mesmo doente ela parecia atrevida e magnífica, com cabelos ruivos dourados
1 CEO – no original - Chief Executive Officer – Diretor Executivo
e olhos verdes brilhantes, embora agora avermelhados e com coriza nasal. Eu ignoro minha pontada de simpatia indesejada.
— Claro que eu vou Kate. Você deve voltar para a cama. Você gostaria de um pouco de Nyquil ou Tylenol? 2
— Nyquil, por favor. Aqui estão às perguntas e meu mini-gravador. Apenas aperte gravar aqui. Faça anotações e eu transcreverei tudo.
— Eu não sei nada sobre ele, — eu murmuro, tentando e falhando em suprimir meu pânico crescente.
— As perguntas virão ao seu encontro. Vá. É uma longa viagem. Eu não quero que você se atrase.
— Ok, eu estou indo. Volte para a cama. Eu fiz uma sopa para você aquecer mais tarde. — Eu olho para ela ternamente. Só por você, Kate, eu farei isto.
— Eu sei. Boa sorte. E obrigado Ana, como sempre, você é minha salvadora.
Juntando minha mochila, eu sorrio ironicamente para ela, então me dirijo porta afora para o carro. Eu não posso acreditar que eu deixei Kate me convencer disto. Entretanto, Kate pode convencer qualquer um de qualquer coisa.

Ela vai ser uma jornalista excepcional. Ela é articulada, forte, persuasiva, argumentativa, bonita e ela é minha mais querida, querida amiga.
As estradas estão limpas quando eu parto de Vancouver, com acesso a Washington em direção a Portland e a I-5. É cedo, e eu não tenho que estar em Seattle até às duas da tarde. Felizmente, Kate me emprestou seu desportivo Mercedes CLK. Eu não tenho certeza se Wanda, meu velho besouro VW, faria a jornada a tempo. Oh, o Merc. é uma diversão de dirigir, e as milhas escapam quando eu piso no pedal até o fundo.
Meu destino é a sede global da empresa do Sr. Grey. É um edifício comercial enorme de vinte andares, todo em vidro curvo e aço, uma estrutura arquitetônica fantástica, com Grey House3 escrito discretamente em aço acima das portas de vidro dianteiras. É uma e quarenta e cinco quando eu chego, estou tão aliviada de não estar atrasada quando eu entro na enorme, e francamente intimidante portaria de vidro e aço, em arenito branco.
Atrás do balcão de arenito sólido, uma muito atraente, adestrada, jovem loira sorri agradavelmente para mim. Ela está vestindo um terninho carvão e camisa branca, mais elegante que eu já vi. Ela parece imaculada.
— Eu estou aqui para ver o Sr. Grey. Anastásia Steele por Katherine Kavanagh.

2 Marcas de remédios para resfriado
3 Casa Grey
— Com licença um momento, Senhorita Steele. — Ela arqueia sua sobrancelha ligeiramente quando eu permaneço conscientemente diante dela. Eu começo a desejar que eu ter pegado emprestado um dos blazers formais de Kate em lugar de vestir minha jaqueta azul marinho. Eu fiz um esforço e vesti minha única saia, minhas comportadas botas marrons até os joelhos e um suéter azul. Para mim, isto é inteligente. Eu enfio um dos fugitivos tentáculos de meus cabelos para trás de minha orelha enquanto eu finjo que ela não me intimida.
— Senhorita Kavanagh é esperada. Por favor, registre-se aqui, Senhorita Steele. Você irá até o último elevador à direita, pressione para o vigésimo andar. — Ela sorri amavelmente para mim, divertida, sem dúvida, quando eu me registro.
Ela me dá um crachá de segurança que tem VISITANTE muito firmemente estampado na frente. Eu não posso evitar meu sorriso. Certamente é óbvio que eu estou só de visita. Eu não encaixo aqui mesmo.
Nada muda, eu interiormente suspiro. Agradecendo a ela, eu caminho para o banco de elevadores passando os dois homens da segurança que estão muito mais bem vestidos do que eu estou, em seus ternos pretos bem cortados.

O elevador me leva rapidamente com máxima velocidade para o vigésimo andar. As portas deslizam abrindo, e eu estou em outra grande entrada, mais uma vez toda em vidro, aço e arenito branco. Eu sou confrontada por outra mesa de arenito e outra jovem loira vestida impecavelmente em preto e branco, que levanta para me saudar.
— Senhorita Steele, você poderia esperar aqui, por favor? — Ela aponta para uma área acomodada por cadeiras de couro branco.
Atrás das cadeiras de couro está uma espaçosa sala de reunião envidraçada, cercada por uma mesa de madeira escura, igualmente espaçosa e pelo menos vinte cadeiras harmonizadas ao redor dela. Além disto, tinha uma janela do chão ao teto com uma visão do horizonte de Seattle, que mostrava a cidade em direção ao Sound.4 É uma vista deslumbrante, e eu fico momentaneamente paralisada pela visão. Uau.
Eu me sento, pesco as perguntas de minha mochila, e dou uma repassada nelas, amaldiçoando interiormente Kate por não me fornecer uma breve biografia. Eu não conheço nada sobre este homem que estou para entrevistar. Ele pode ter noventa anos ou pode ter trinta. A incerteza está me irritando, e meus nervos ressurgem, fazendo com que eu fique incomodada. Eu nunca fico confortável com uma entrevista em pessoa, preferindo o anonimato de uma discussão de grupo onde eu posso me sentar imperceptivelmente na parte de trás da sala. Para ser honesta, eu prefiro minha própria companhia, lendo um romance clássico britânico, enrolada
4 Puget Sound É um complexo estuário em Seattle com sistema de canais e bacias marinhas interligados, com uma grande conexão para o Estreito de Juan de Fuca e do Oceano Pacífico.
em uma cadeira na biblioteca do campus. Não sentada se contorcendo nervosamente em um colossal edifício de vidro e pedra.
Eu reviro meus olhos para mim mesma. Mantenha o controle, Steele. A julgar pelo edifício, que é muito clínico e moderno, eu imagino que Grey está em seus quarenta: em forma, bronzeado, e de cabelos loiros para combinar com o resto do pessoal.
Outra elegante, impecavelmente vestida loira sai de uma grande porta à direita. O que é isso tudo com as loiras imaculadas? É como Stepford5 aqui. Respirando fundo, eu me levanto. — Senhorita Steele? — A mais recente loira pergunta.
— Sim, — eu coaxo, e clareio minha garganta. — Sim. — Agora, isto soou mais confiante.
— O Sr. Grey irá recebê-la em um momento. Eu posso pegar seu casaco?
— Oh, por favor. — Eu luto para tirar a jaqueta.
— Já foi oferecido a você alguma bebida?
— Hum, não. — Oh Deus, a Loira Número Um está em problemas?
A Loira Número Dois franziu o cenho e olhou a jovem na escrivaninha.
— Você gostaria de um chá, café, água? — Ela pergunta, voltando sua atenção para mim.
— Um copo de água. Obrigada, — eu murmuro.
— Olivia, por favor, vá buscar para Senhorita Steele um copo de água. — A voz dela é grave. Olivia foge imediatamente e se apressa para uma porta no outro lado do saguão.
— Minhas desculpas, Senhorita Steele, Olivia é nossa nova estagiária. Por favor, sente-se. O Sr. Grey levará mais cinco minutos.
Olivia retorna com um copo de água gelada.
— Aqui está, Senhorita Steele.
— Obrigada.
A Loira Número Dois marcha para a grande escrivaninha, seus saltos clicando e ecoando no chão de arenito. Ela se senta, e ambas continuam seu trabalho.
Talvez o Sr. Grey insista que todos os seus empregados sejam loiros. Eu me pergunto ociosamente se isto é legal, quando a porta do escritório abre e um alto, elegantemente vestido, atraente homem Afro-Americano com curtos dreads sai. Eu definitivamente vesti as roupas erradas.
Ele se vira e diz pela porta. — Golfe, esta semana, Grey.
5 The Stepford Wives (Mulheres Perfeitas ou As Possuídas, disponível no mercado literário brasileiro com ambos os títulos) é um romance de 1972 escrito por Ira Levin, baseados no qual foram lançados dois filmes homônimos: em 1975 e em 2004.
Eu não ouço a resposta. Ele vira-se, me vê, e sorri, seus olhos escuros enrugando nos cantos. Olivia salta e chama o elevador. Ela parece se destacar em pular de sua cadeira. Ela está mais nervosa que eu!
— Boa tarde, senhoras, — ele diz enquanto parte pela porta deslizante.
— O Sr. Grey verá você agora, Senhorita Steele. Siga-me, — A Loira Numero Dois diz.
Eu estou bastante tremula tentando suprimir meus nervos. Juntando minha mochila, eu abandono meu copo de água e faço meu caminho para a porta parcialmente aberta.
— Você não precisa bater, apenas entre. — Ela amavelmente sorri.
Eu empurro a porta aberta e cambaleio, tropeçando em meus próprios pés, e caio de cabeça dentro do escritório.
Merda dupla: eu e meus dois pés esquerdos! Eu estou em minhas mãos e de joelhos na porta de entrada do escritório do Sr. Grey, e mãos gentis estão ao meu redor me ajudando a levantar. Eu estou tão envergonhada, maldita falta de jeito. Eu tenho que lançar meu olhar para cima. Puta que pariu, ele é tão jovem.
— Senhorita Kavanagh. — Ele estende uma mão com longos dedos para mim, uma vez que eu fico de pé. — Eu sou Christian Grey. Você está bem? Você gostaria de se sentar?
Tão jovem, e atraente, muito atraente. Ele é alto, vestido em um fino terno cinza, camisa branca e gravata preta, com incontroláveis cabelos cor de cobre e intensos, luminosos olhos cinza claro que me observam astutamente. Leva um momento para eu encontrar minha voz.
— Hum hum. Perfeitamente — eu murmuro. Se este cara está acima dos trinta então eu sou o tio Macaco.6 Em uma confusão, eu coloco minha mão na dele e nós levamos um choque. Quando nossos dedos se tocam, eu sinto um estimulante e estranho calafrio, correndo através de mim. Eu retiro minha mão apressadamente, envergonhada. Deve ser estática. Eu pisco rapidamente, minhas pálpebras harmonizando minha frequência cardíaca.
— A Senhorita Kavanagh está indisposta, então ela me enviou. Eu espero que você não se importe, Sr. Grey.
— E você é? — Sua voz é morna, possivelmente divertida, mas é difícil dizer por sua expressão impassível. Ele parece ligeiramente interessado, mas acima de tudo, educado.
— Anastásia Steele. Eu estudo Literatura inglesa com Kate, hum… Katherine… hum… Senhorita Kavanagh do Estado de Washington.
6 Expressão idiomática que se refere a uma expressão de um filme americano, quando você fica muito surpreso.
— Entendo, — ele simplesmente diz. Eu penso ver um fantasma de um sorriso em sua expressão, mas eu não estou certa. — Você gostaria de se sentar? — Ele acena em direção a um sofá de couro branco em forma de L.
Seu escritório é muito grande para um homem só. Na frente das janelas que vão do chão ao teto, há uma enorme escrivaninha moderna de madeira escura, que seis pessoas poderiam comer confortavelmente ao redor. Combinando a mesa de café com o sofá. Todo o resto é branco, teto, pisos e paredes, exceto, a parede perto da porta, onde estava um mosaico pendurado de pequenas pinturas, trinta e seis delas dispostas em um quadrado. Elas são primorosas, uma série de objetos mundanos esquecidos, pintados com tal detalhe preciso que eles parecem com fotografias. Exibidos juntos, eles são de tirar o fôlego.
— Um artista local. Trouton, — Grey diz quando ele pega meu olhar.
— Elas são adoráveis. Elevando o ordinário para o extraordinário, — eu murmuro distraída, tanto por ele como pelas pinturas. Ele vira sua cabeça para um lado e me fixa atentamente.
— Eu concordo plenamente, Senhorita Steele, — ele responde, sua voz suave e por alguma razão inexplicável eu me encontro corando.
Além das pinturas, o resto do escritório era frio, limpo e clínico. Eu me pergunto se isto reflete a personalidade do Adônis, que afunda graciosamente em uma das cadeiras de couro branco á minha frente. Eu agito minha cabeça, transtornada com a direção de meus pensamentos, e recupero as perguntas de Kate da minha mochila. Em seguida, eu instalo o mini gravador e sou toda dedos e polegares, o deixando cair uma segunda vez na mesa de café à minha frente. O Sr. Grey não diz nada, esperando pacientemente “eu espero” enquanto eu me torno cada vez mais envergonhada e frustrada. Quando eu tomo coragem para olhá-lo, ele está me observando, uma mão relaxada em seu colo e a outra embaixo de seu queixo e arrastando o seu longo dedo indicador através de seus lábios. Eu acho que ele está tentando conter um sorriso.
— Desculpe-me, — eu gaguejo. — Eu não estou acostumada a isto.
— Leve o tempo que você precisar, Senhorita Steele, — ele diz.
— Você se importa se eu gravar suas respostas?
— Depois que você teve tantas dificuldades para instalar o gravador, agora que você me pergunta?
Eu coro. Ele está tirando sarro de mim? Eu espero. Eu pisco para ele, sem saber o que dizer, e acho que ele fica com pena de mim porque ele cede. — Não, eu não me importo.
— Será que Kate, eu quero dizer, a Senhorita Kavanagh, explicou para o que é a entrevista?
— Sim. Para aparecer na edição de graduação do jornal estudantil quando eu outorgar o diploma na cerimônia de graduação deste ano.
Oh! Isto é novidade para mim, e eu estou temporariamente preocupada pelo pensamento de que alguém não muito mais velho do que eu, Ok, talvez uns seis anos mais ou menos, e ok, mega- bem sucedido, mas, ainda assim, vai me apresentar em minha licenciatura. Eu franzo a testa, arrastando minha teimosa atenção de volta à tarefa à mão.
— Bem, — eu engulo nervosamente. — Eu tenho algumas perguntas, Sr. Grey. — Eu aliso um cacho perdido de cabelo atrás de minha orelha.
— Eu achei que você teria, — ele diz, impassível. Ele está rindo de mim. Minhas bochechas esquentam com a percepção, e eu me sento reta e enquadro meus ombros em uma tentativa de parecer mais alta e mais intimidante. Apertando o botão iniciar do gravador, eu tento parecer profissional.
— Você é muito jovem para ter acumulado tal império. Há que você deve seu sucesso? — Eu olho para ele. Seu sorriso é arrependido, mas ele parece vagamente desapontado.

— Negócios é tudo sobre pessoas, Senhorita Steele e eu sou muito bom em julgar as pessoas. Eu sei como elas marcam, o que as faz florescer, o que não faz, o que as inspira, e como incentivá-las. Eu emprego um time excepcional, e eu os recompenso bem. — Ele pausa e me fixa com seu olhar cinza. — Minha convicção é de alcançar o sucesso em qualquer esquema, alguém tem que se fazer mestre deste esquema, conhecê-lo de dentro para fora, saber todos os detalhes. Eu trabalho duro, muito duro para fazer isto. Eu tomo decisões baseadas em lógica e fatos. Eu tenho um instinto natural que pode localizar e nutrir uma boa ideia sólida e boas pessoas. O resultado final é sempre estabelecido para as boas pessoas.
— Talvez você seja apenas sortudo. — Isto não está na lista de Kate, mas ele é tão arrogante. Seus olhos chamejam momentaneamente em surpresa.
— Eu não acredito em sorte ou azar, Senhorita Steele. Quanto mais duro eu trabalho mais sorte eu pareço ter. Realmente é tudo sobre ter as pessoas certas em seu time e dirigindo suas energias neste sentido. Eu acho que foi Harvey Firestone quem disse “o crescimento e desenvolvimento das pessoas é a maior vocação de liderança.
— Você soa como um maníaco por controle. — As palavras saíram de minha boca antes que eu possa detê-las.
— Oh, eu exerço controle em todas as coisas, Senhorita Steele, — ele diz sem rastro de humor em seu sorriso. Eu olho para ele, e ele segura o meu olhar continuamente, impassível. Meu batimento cardíaco acelera, e meu rosto fica corado novamente.
Por que ele tem tal efeito irritante sobre mim? Sua beleza opressiva talvez? O modo como seus olhos brilham para mim? O modo como ele acaricia com o dedo indicador seu lábio inferior? Eu gostaria que ele parasse de fazer isto.
— Além disso, o imenso poder é adquirido assegurando-se em seus devaneios secretos, que você nasceu para controlar as coisas, — ele continua, sua voz suave.
— Você sente que tem imenso poder? — Maníaco por controle.
— Eu emprego mais de quarenta mil pessoas, Senhorita Steele. Isso me dá certo sentido de responsabilidade.... poder, se assim prefere. Se decidisse que já não me interesso mais pelos negócios de telecomunicações e vendesse tudo, vinte mil pessoas teriam grandes dificuldades em pagar suas hipotecas no final do mês então.
Minha boca abriu. Eu estou espantada pela sua falta de humildade.
— Você não tem um conselho ao qual responder? — Eu pergunto, repugnada.
— Eu possuo a minha empresa. Eu não tenho que responder para um conselho. — Ele levanta uma sobrancelha para mim.
Eu ruborizo. Claro, eu saberia disto se eu tivesse feito alguma pesquisa. Mas puta merda, ele é tão arrogante. Eu mudo de rumo.
— E você tem algum interesse fora de seu trabalho?
— Eu tenho interesses variados, Senhorita Steele. — A sombra de um sorriso toca seus lábios. — Muito variado. — E por alguma razão, eu estou confusa e inflamada por seu olhar firme. Seus olhos estão iluminados com algum pensamento mau.
— Mas se você trabalha tão duro, o que você faz para relaxar?
— Relaxar? — Ele sorri, revelando dentes brancos perfeitos.
Eu paro de respirar. Ele realmente é lindo. Ninguém devia ser tão bonito.
— Bem, para “relaxar” como você diz, eu velejo, eu vôo, eu desfruto de várias atividades físicas.
Ele desloca-se em sua cadeira. — Eu sou um homem muito rico, Senhorita Steele e tenho passatempos caros e absorventes.
Eu olho depressa as perguntas de Kate, querendo sair deste assunto.
— Você investe em fabricação. Por que, especificamente? — Eu pergunto. Por que ele me faz tão desconfortável?
— Eu gosto de construir coisas. Eu gosto de saber como as coisas funcionam: o que torna as coisas marcantes, como construir e destruir. E eu tenho um amor por navios. O que eu posso dizer?
— Isso soa como seu coração falando, em lugar da lógica e fatos.
Ele faz trejeitos com a boca, e olha de forma avaliadora para mim.
— Possivelmente. Embora existem pessoas que diriam que eu não tenho coração.
— Por que eles diriam isto?
— Porque eles me conhecem bem. — Seu lábio enrola em um sorriso irônico.
— Seus amigos dizem que você é fácil de conhecer? — E eu lamento a pergunta assim que eu falo. Não está na lista de Kate.
— Eu sou uma pessoa muito privada, Senhorita Steele. Eu percorro um caminho longo para proteger minha privacidade. Eu não costumo dar entrevistas, — ele vagueia.
— Por que você concordou em fazer esta aqui?
— Porque eu sou um benfeitor da Universidade, e para todos os efeitos, eu não consegui tirar a Senhorita Kavanagh de minhas costas. Ela insistiu e insistiu com meu pessoal de Relações Públicas, e eu admiro esse tipo de tenacidade.
Eu sei o quanto Kate pode ser tenaz. É por isso que eu estou sentada aqui me contorcendo desconfortavelmente, sob o seu olhar penetrante, quando eu tinha que estar estudando para meus exames.
— Você também investe em tecnologias agrícolas. Por que você está interessado nesta área?
— Nós não podemos comer dinheiro, Senhorita Steele, e existem muitas pessoas neste planeta que não tem o suficiente para comer.
— Isso soa muito filantrópico. É algo que você sente apaixonadamente? Alimentar os pobres do mundo?
Ele encolhe os ombros, muito reservado.
— É um negócios astuto, — ele murmura, entretanto eu penso que ele não está sendo sincero. Isso não faz sentido, alimentar os pobres do mundo? Eu não posso ver os benefícios financeiros disto, só a virtude do ideal. Eu olho para a próxima pergunta, confusa por sua atitude.
— Você tem uma filosofia? Nesse caso, qual é?
— Eu não tenho uma filosofia como essa. Talvez um princípio do orientador Carnegie: “Um homem que adquire a habilidade de tomar posse completa de sua própria mente, pode tomar posse de qualquer outra coisa a que ele por justiça tem direito”. Eu sou muito peculiar, impulsivo. Eu gosto de controlar, a mim mesmo e aqueles ao meu redor.
— Então você quer possuir coisas? — Você é um maníaco por controle.
— Eu quero merecer possuí-las, mas sim, no resultado final, eu quero.
— Você soa como o consumidor irrevogável.
— Eu sou. — Ele sorri, mas o sorriso não toca seus olhos. Novamente isto está em conflito com alguém que quer alimentar o mundo, então eu não posso evitar pensar que nós estamos conversando sobre outra coisa, mas eu estou absolutamente confusa sobre o que é isto. Eu engulo em seco. A temperatura na sala está subindo ou talvez seja apenas eu. Eu só quero que esta entrevista termine. Seguramente Kate tem material suficiente agora? Eu olho para a próxima pergunta.
— Você foi adotado. Até que ponto você acha que isto formou o que você é? — Oh, isto é pessoal. Eu fico olhando para ele, esperando que ele não se ofenda. Sua testa enruga.
— Eu não tenho como saber.
Meu interesse é despertado.
— Que idade você tinha quando você foi adotado?
— Esta é uma questão de registro público, Senhorita Steele. — Seu tom é duro. Eu ruborizo, novamente. Merda.
Sim claro que, se eu soubesse que eu faria esta entrevista, eu teria feito algumas pesquisas.
Eu continuo depressa.
— Você teve que sacrificar uma vida familiar por seu trabalho.
— Isto não é uma pergunta. — Ele é conciso.
— Desculpe. — Eu me contorço, e ele me faz sentir como uma criança errante. Eu tento novamente. — Você teve que sacrificar uma vida em família por seu trabalho?
— Eu tenho uma família. Eu tenho um irmão e uma irmã e pais amorosos. Eu não estou interessado em estender minha família além disto.
— Você é gay, Sr. Grey?
Ele inala bruscamente, e eu me encolho, mortificada. Merda. Por que eu não empreguei algum tipo de filtro antes de eu ler em voz alta a pergunta? Como eu posso dizer a ele que eu estou só lendo as perguntas?
Maldita Kate e sua curiosidade!
— Não Anastásia, eu não sou. — Ele levanta suas sobrancelhas, um brilho frio em seus olhos. Ele não parece contente.
— Eu peço desculpas. Isto está hum… escrito aqui. — É a primeira vez que ele disse meu nome. Meu batimento cardíaco acelera, e minhas bochechas estão aquecendo novamente. Nervosamente, eu coloco meu cabelo solto atrás da minha orelha.
Ele dobra sua cabeça para um lado.
— Estas não suas próprias perguntas?
O sangue drena de minha cabeça. Oh não.
— Éee… não. Kate, a Srta. Kavanagh, ela compilou as perguntas.
— Vocês são colegas no jornal estudantil? — Oh Merda. Eu não tenho nada a ver com o jornal estudantil. É a atividade extracurricular dela, não minha. Meu rosto está em chamas.
— Não. Ela é minha companheira de quarto.
Ele esfrega seu queixo em deliberação calma, seus olhos cinza me avaliando.
— Você se voluntariou para fazer esta entrevista? — Ele pergunta, sua voz mortalmente calma.
Espere, quem deveria estar entrevistando quem? Seus olhos queimam em cima de mim, e eu sou obrigada a responder com a verdade.
— Eu fui sorteada. Ela não está bem. — Minha voz é fraca e apologética.
— Isso explica muita coisa.
Há uma batida na porta, e a loira Numero Dois entra.
— Sr. Grey, perdoe-me por interromper, mas sua próxima reunião será em dois minutos.
— Nós não terminamos aqui, Andrea. Por favor, cancele minha próxima reunião.
Andrea fica boquiaberta, sem saber o que falar. Ela parece perdida. Ele vira a cabeça lentamente para encará-la e levanta sua sobrancelha. Ela ruboriza escarlate. Oh bem. Ainda bem que eu não sou a única.
— Muito bem, Sr. Grey, — ela murmura, depois saí. Ele franze a testa, e volta sua atenção para mim.
— Onde nós estávamos, Senhorita Steele?
Oh, nós voltamos a “Srta. Steele” agora.
— Por favor, não gostaria de atrapalhar suas obrigações.
— Eu quero saber sobre você. Eu acho que isto é justo. — Seus olhos cinza estão acesos de curiosidade. Duas vezes merda. Onde ele está indo com isto? Ele coloca seus cotovelos nos braços da cadeira e coloca seus dedos na frente de sua boca. Sua boca tão… dispersiva. Eu engulo seco.
— Não existe muito para saber, — eu digo, ruborizando novamente.
— Quais são seus planos depois que você se formar?
Eu encolho os ombros, seu interesse me desconcerta. Ir para Seattle com Kate, achar um lugar, achar um emprego. Eu realmente não pensei além do meus exames finais.
— Eu não fiz quaisquer planos, Sr. Grey. Eu só preciso passar nos meus exames finais.
Para o qual eu devia estar estudando no momento, em lugar de me sentar em seu palaciano ostentoso, seu escritório estéril, sentindo-me desconfortável sob seu penetrante olhar.
— Nós temos um excelente programa de estágio aqui, — ele diz calmamente. Eu levanto minhas sobrancelhas em surpresa. Ele está me oferecendo um emprego?
— Oh. Eu vou pensar nisto, — eu murmuro, completamente confusa. — Ainda que eu não tenha certeza se me encaixaria aqui. — Oh não. Eu estou refletindo em voz alta novamente.
— Por que você diz isto? — Ele dobra sua cabeça para um lado, intrigado, uma sugestão de um sorriso toca seus lábios.
— É óbvio, não é? — Eu não tenho coordenação, sou desleixada e não sou loira.
— Não para mim, — ele murmura. Seu olhar é intenso, todo o humor tinha desaparecido, e estranhos músculos profundos em minha barriga apertam de repente. Eu desvio meus olhos do seu olhar minucioso e olho cegamente para baixo em meus dedos atados. O que está acontecendo? Eu tenho que sair, agora. Eu me inclino para frente para recuperar o gravador.
— Você gostaria que eu mostrasse ao redor? — Ele pergunta.
— Eu estou certa que você está extremamente ocupado, Sr. Grey, e eu tenho uma longa viagem.
— Você vai dirigindo de volta para a WSU7 em Vancouver? — Ele soa surpreso, ansioso até. Ele olha para fora da janela. Está começado a chover. — Bem, é melhor você dirigir com cuidado. — Seu tom é severo, autoritário. Por que ele deveria se importar? — Você conseguiu tudo o que precisa? — Ele adiciona.
— Sim senhor, — eu respondo, embalando o gravador em minha mochila. Seus olhos se estreitam, como estivesse pensando.
— Obrigada pela entrevista, Sr. Grey.
— O prazer foi todo meu, — ele diz, cortês como sempre.
Quando eu me ergo, ele se levanta e estende sua mão.
— Até a próxima, Senhorita Steele. — E isso soa como um desafio, ou uma ameaça, eu não estou certa de qual. Eu franzo a testa. Quando será que nós vamos encontrarmos novamente? Eu aperto sua mão mais uma vez, surpresa que esta estranha corrente entre nós ainda está lá. Deve ser meus nervos.
— Sr. Grey. — Despeço-me dele com um movimento de cabeça.
Ele se dirige a porta com graça e agilidade. E abre a porta totalmente.
— Só assegurando que você passe pela porta, Senhorita Steele. — Ele me dá um pequeno sorriso.
Obviamente, ele está referindo-se a minha entrada nada elegante, mais cedo em seu escritório. Eu coro.
— Muito amável de sua parte, Sr. Grey, — lhe digo bruscamente.
Seu sorriso se alarga. Eu estou contente que você me ache divertida, eu penso furiosa interiormente, caminhando para o hall de entrada. Eu fico surpresa quando ele me segue. Tanto Andrea, quanto Olivia me olham, igualmente surpresas.
— Você tem um casaco? — Grey pergunta.
— Sim. — Olivia salta e recupera minha jaqueta, que Grey tira dela antes que ela possa dar para mim. Ele a segura e me sentindo ridiculamente tímida, eu coloco os ombros nela.
Grey coloca suas mãos por um momento em meus ombros. Eu ofego com o contato. Se ele nota minha reação, ele não dá pistas. Seu longo dedo indicador pressiona o botão chamando o elevador, e nós permanecemos esperando, eu sem jeito, e ele sereno e frio.
As portas se abrem, e eu me apresso desesperada para escapar. Eu realmente preciso sair daqui. Quando eu viro para olhá-lo, ele está debruçando contra a entrada ao lado do elevador com uma mão na parede. Ele é realmente muito, muito bonito. Seus flamejantes olhos cinza olhando para mim. Desconcerta-me.
— Anastásia, — ele diz como uma despedida.
— Christian, — eu respondo. E misericordiosamente, as portas fecham.
7 WSU – Washington State University – Universidade Estadual de Washington.







Bem meus amores espero seus comentários e seus e-mails, Aproposito eu possuo outros livros como A Irmandade das Adagas Negras até o décimo livro, e Dois da Diana Gabaldon - A viajante do tempo e A Libélula no âmbar. 
Beijos meus amores até a próxima e esperem as criticas de Cinquenta tons de Cinza.
O que até o google adotou sem querer a 'gravatinha' que virou o simbolo clássico dos livros.