Thursday, October 25, 2012
Ana Carolina
Eu vou atravessar o rio a deslizar
Que me separa de você
O tempo atravessa em meu lugar
E deixo pra depois o que eu tinha que fazer
O destino aceito sem dizer sim ou dizer não
Sem entender
E fica a sensação de saber exatamente porque menti
Eu sei de onde vim e pra onde irei ie, ie, ie, ie, ie
Mas com você eu fico sem saber onde estou
Nós dois que sequer nos parecemos
E não cabemos num mesmo espelho
Mas nos olhamos toda manhã
A ferrugem mesmo pouca
Corrói os trilhos
As ruas nos atravessam
Sem olhar pro lado
Estou em você
E fica a sensação de saber exatamente porque menti
Eu sei de onde vim e pra onde irei ie, ie, ie, ie, ie
Mas com você eu fico sem saber onde estou
Eu vou atravessar o rio a deslizar
Que me separa de você
O tempo atravessa em meu lugar
E fica a sensação de saber exatamente porque menti
Eu sei de onde vim e pra onde irei ie, ie, ie, ie, ie
Mas com você eu fico sem saber onde estou
Eu vou atravessar o rio a deslizar
Que me separa de você.
Vai, vê se me esquece
Tira meu nome da lista de telefone
Vai ver que o mundo anda tão bem
Mesmo eu sem você
Você sem ninguém
Eu vou por aí. Vai, se livra de mim
Vai ver que é mesmo assim
Não tem nada de mágoa, o caminho da água também é cheio de pedras
E o rio não pára
Mas não tem nada de rio, de água, de pedra
Não tem explicação
Não tem nada, não
Eu vou por aí. Vai, se livra de mim
Vai ver que é mesmo assim
Eu vou seguir a luz dos faróis que me lembram seus olhos
Vai ver que eles podem me ajudar a ver que não há de ser nada
Que nao há de ser nada
Eu vou por aí, eu vou por aí...
Pior de tudo é que a gente ainda vai se ver
Ando em ruas que não sei o nome
Pra me perder...
Pior de tudo é que a gente ainda vai se ver
Ando em ruas que não sei o nome
Pra me perder...
Confesso, acordei achando tudo indiferente
Verdade, acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa, sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final
Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas, mas eu sempre quero mais...
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego
Eu não te deixo em paz
Não vou pedir a porta aberta é como olha p trás
Não vou mentir, nem tudo oque falei eu sou capaz.
Não vou roubar teu tempo, eu já roubei demais
Eu tranco a porta, pra todas as mentiras
E a verdade também está lá fora
Agora à porta está trancada
A porta fechada, me lembra você a toda hora
A hora me lembra o tempo que se perdeu
Perder é não ter a bússola
É não ter aquilo o que era seu
E o que você quer, orientação.
Eu vou contar pra todo mundo vou pichar sua rua,
Vou bater na sua porta de noite, completamente nua
Quem sabe então assim... você repara em mim (2x).
Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas, no caminho aonde eu vou
Ás vezes ando só trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há e mim e basta,
Outro tempo começou... pra mim agora
Vou deixar a rua me levar, ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar, e eu vou lembrar você
É mais tenho ainda muita coisa pra arrumar,
Promessas que me fiz e ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há e mim e basta
Outro tempo começou, pra gente agora
Vou deixar a rua me levar, ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar, e eu vou lembrar você
Eu quero te roubar pra mim, eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido, mas que perder que seja o melhor destino.
Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já é o que eu queria achar
Quando você chamar meu nome
Eu que também não sei aonde estou
Pra mim que tudo era saudade
Agora seja lá o que for
Eu so quero saber em qual rua minha vida vai encostar na tua (2x)
É...
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