Um
flagrante do descaso em Maricá. O desperdício de água potável no Hospital
Municipal Conde Modesto Leal (HMCML). A cidade passou por um período sem
chuvas, o que dificultou o abastecimento de água no Centro da cidade e
proximidades pela CEDAE. Porém, o desperdício de água no único hospital da
cidade, quando os reservatórios da CEDAE já estavam cheios devido às chuvas dos
últimos dias.
Centenas ou talvez milhares de litros de água potável, limpa, foram jogados no
ralo. Ao passar pelo local vimos o descaso, a água escorria pela ladeira de acesso
de veículos do hospital e iam diretamente para os bueiros da
cidade, desperdiçando a água que quem paga são os contribuintes.
O
descaso com a saúde não é de agora, faltam medicamentos, gases e até gesso,
segundo relato de uma estudante que foi socorrer uma pessoa e procurou
atendimento no hospital na quinta-feira.
Nesta
sexta não há pediatras. Fomos até o hospital constatar o descaso.
Segundo
a direção do hospital, os pediatras faltaram por que a ‘firma está mudando’.
"Nessa mudança, muitos médicos faltaram e estamos encaminhando os
pacientes para o Posto de Saúde ou para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento)
de Inoã." comentou uma representante do Hospital à nossa equipe.
"A
nossa esperança é que tudo possa melhorar em breve." comentou uma
funcionária do hospital.
A
manicure Luiza Souza (28) comenta que vai esperar pelo menos um clínico geral
atender a sua filha de 7 anos. Porém, a direção do hospital a recomendou
procurar outro local para atendimento, pois o Clínico Geral 'não tem noções
médicas para atender uma criança'.
Pelo
que podemos constatar, a 'humanização nos hospitais' não chegou ao Conde
Modesto Leal ainda, pela AÇÃOMEDVIDA, empresa que até hoje contrata os médicos
e gerencia o único Hospital de Maricá.
Prefeito
viaja à Cuba e deixa a cidade entregue ao caos na saúde.
Recebemos
uma denúncia de que neste sábado (3) não havia médicos atendendo no Hospital
Municipal Conde Modesto Leal, no Centro de Maricá. Nossa equipe foi até o
'Conde', onde constatamos que apenas um ortopedista atendia, na noite do sábado
(3) novembro.
20 de setembro de 2012
O
governador Sérgio Cabral inaugurou, nesta quinta-feira, a 52ª Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) 24h, de Maricá, na Região dos Lagos. A unidade instalada no
bairro Inoã terá capacidade para realizar cerca de 350 atendimentos por dia. Os
pacientes vão dispor de serviços de pediatria, odontologia e urgências
clínicas, além de exames laboratoriais e salas de Raios-x, sutura, gesso,
medicação e nebulização. O local contará com uma unidade de cuidados
intensivos, com quatro leitos, e unidades semi-intensivas adulta. Serão 10
leitos de observação adultos e infantis, com três leitos. Uma ambulância também
ficará disponível.
"Esta
é uma demonstração da vitalidade da parceria. Aqui temos o esforço da
Prefeitura de Maricá, do Ministério da Saúde e dos governos federal e estadual.
Parceria dos três níveis de poder que significa uma vida melhor para a
população de Maricá. Vi nos olhos das mães e sorrisos a tranqüilidade a partir
de agora por ter uma UPA 24 horas na cidade de Maricá, que se soma a UPA de
Itaboraí, de Rio Bonito, de São Gonçalo, Niterói, portanto esta região toda com
uma cobertura extraordinária", afirmou o governador. Ele afirma tudo que
pode não é?
O direito de liberdade de expressão ta ai como é que as famílias ficam? O
governador venha viver a minha vida por uns dias para você me dizer que e o
melhor que está acontecendo na minha cidade, na cidade que vc governa.
//
Fiscais do TRE estiveram coibindo a presença de candidatos a vereador no local,
que, possivelmente poderiam fazer campanha política e se beneficiar
eleitoralmente. Ordem da juíza eleitoral era fotografar os candidatos presentes
na inauguração da Unidade de Pronto Atendimento de Inoã. O que parece que
foi um caos, candidatos e candidatos se reticulando os maiorais pela obra.
18 de junho de 2012
A reportagem aqui é do site Maricáinfo.
Por
João Henrique Jorge - Como membro da imprensa, venho sempre informar os
acontecimentos reais, e, nunca imaginei que iria fazer uma cobertura do meu
próprio acidente. Eu não quis, mas fui estimulado pelo estado calamitoso que se
encontra o Hospital Municipal Conde Modesto Leal.
Às 4
horas da manhã do sábado, eu, Élder Ribeiro, Luiz Carlos (Júnior), Alan Freitas
e Victor Reiff, sofremos um acidente na rodovia Amaral Peixoto (RJ 106) e fomos
socorrido pelo Corpo de Bombeiros de Maricá onde, eu (João Henrique Jorge),
Allan e Júnior fomos encaminhados ao Hospital Municipal Conde Modesto Leal.
Chegando
ao local, ficamos bastante tempo sem atendimento. O Allan conseguiu tirar
radiografia de partes do corpo, mas eu e Júnior ficamos quase uma hora
esperando a boa vontade dos médicos de plantão.
O
Júnior foi atendido pelo cirurgião plástico e medicado logo após. Eu fiquei
esperando, pois o mesmo havia dito que o meu caso não era a especialidade dele.
Fiquei
uma, duas, três horas aguardando... já estava cansado de esperar, mas... só
sairia dalí depois de ser atendido. O bombeiro havia dito que parecia que eu
havia sofrido uma fratura no nariz.
Banheiro da sala de
espera para atendimento.
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Fui
atendido depois de quase três horas e meia por um cirurgião plástico que
relatou que não tinha fratura perceptível e que apenas um exame de raio x
poderia identificar algo, mas o mesmo não passou o exame e mandou eu ficar em
observação por 3 dias.
Fomos
embora.
Eu,
como teria três avaliações na faculdade, fui ao hospital na segunda-feira (18)
para tentar pegar um atestado médico, pois o que me atendeu estava correndo
para outro plantão em Belford Roxo e não me deu atestado.
Chegando
ao hospital às 14h, cheio, fiz a minha ficha de atendimento e fui para esperar
no corredor. Fui atendido por outro cirurgião em poucos minutos, que me passou
um exame de raio X que realizei no hospital e o mesmo me diagnosticou com o
nariz fraturado, mas que teria que chamar a Buco-Maxilo-Facial.
A
mesma que não se encontrava no recinto, foi chamada pelo MedVida (que
administra o hospital), porém, me informaram que ela iria demorar. Fui comer,
pois estava desde cedo sem me alimentar, quando voltei, às 18:10 fui informado
que a médica já havia ido embora.
Neste
momento foi que eu percebi que eles não estavam NEM AÍ pra mim... fiquei até às
19:20 esperando a tal médica retornar e nada.
Lacraia, ferrugem e
cabelos pela sala de cirurgia plástica.
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Esse é
um relato de quem teve um ferimento em um acidente e procurou auxílio do
sistema único de saúde da cidade de Maricá.
OBS:
Nem vou comentar sobre o estado do hospital onde as portas estão caindo e há
até lacraia na sala de cirurgia plástica. Precisa?
15 de junho de 2012
Reportagem
da Band desta sexta-feira (15) revelou mais um descaso da saúde de Maricá.
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Vitor. Foto:
Reprodução / Internet
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O
jovem Vitor de 15 anos morreu no Hospital Municipal Conde Modesto Leal por
falta de atendimento. O jovem havia sofrido um acidente de motocicleta na estrada
dos Cajueiros, em Itaipuaçú, distrito de Maricá e, logo foi levado para o Conde
Modesto Leal no final da tarde desta quinta-feira (14). A família a desespero
para salvar a vida do menino Propôs ao hospital transferir o menino para uma
unidade em Niterói com maiores possibilidades. Porém quando foi possível ter a
ambulância necessária disponível:
Vitor,
que precisava de uma transferência não conseguiu e veio a falecer no hospital
municipal na manhã desta sexta-feira.
Um
inquérito foi aberto na 82ª DP para investigar as causas da morte do jovem e se
houve negligência.
O
secretário de saúde de Maricá, Malta Carpi, é investigado pelo Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro por desvio de R$14 milhões da Saúde em
Itaperuna.
Não
é por conhecer ele, ou a família que eu decidi postar sobre o nosso querido
Hospital, mas por milhões e milhões de pessoas que são vitimas desse ‘matadouro’
como nós a população chamamos. E você querido leitor, se seu filho(a) mãe, pai,
ou qualquer familiar precisar urgentemente de um bom atendimento. O que vai
acontecer? Não interessa que você tenha um dos melhores planos de saúde se você
sofrer um acidente você será encaminhado para o único Hospital, que temos.
18 de setembro de 2011
Os óbitos
registrados no Hospital Municipal de Maricá sempre são postados na mídia local
como alarmantes devido ao número exagerado. Aplica-se uma estatística (não
oficial) de pelo menos um óbito por dia no Conde Modesto Leal, desde que o
governo de Quaquá assumiu a prefeitura. O secretário de Saúde, Carlos Alberto
Malta Carpi, disse em entrevista ao jornal Enter que não tem os números
oficiais, mas admite que o número chega perto disso. No entanto, ele considera
que as mortes no hospital estão dentro de uma estatística padrão com base no
número populacional.
“Num
município do tamanho de Maricá deve ter mais que um óbito por dia por causa do
tamanho da população, porque essa população vai envelhecer e vai morrer. Se
você for numa cidade menorzinha, o número de óbito será menor, porque a
população é menor. O percentual de óbitos no CTI é muito maior que na
enfermaria", justifica ele ao jornal Enter.
Malta Carpi
considera um exagero quando a mídia local ou os críticos nomeiam o hospital
como “Portal da Morte”.
“Nós temos
óbitos em Maricá normais. Temos uma equipe médica que acompanha as causas
daquela morte e por que ela aconteceu. O SUS exige isso, para informar óbitos
que não deveríamos ter”, contou ele.
Malta Carpi
é natural da cidade de Itaperuna, onde já foi secretário de Saúde por seis anos
e também onde sua família reside. Ele veio para Maricá assumir a pasta por uma
indicação do deputado federal Chico D'Angelo (PT/RJ), para resolver questões
pontuais na Saúde e vai permanecer até quando o prefeito quiser.
Unidades
de saúde
Ele
concorda com a crítica da deputada estadual Janira Rocha (PSOL/RJ) que fez um
relatório repleto de deficiências físicas nas unidades de saúde de Maricá. A
visita da deputada foi no dia 26 de maio, aniversário da cidade. Malta Carpi
diz que essa deficiência física no hospital municipal e postos de saúde se
arrasta ao longo de 20 anos por conta de "gestões pouco cuidadas".
Segundo
ele, o programa de saúde do governo de Quaquá visa a mudança de toda a
estrutura física das unidades de saúde. Postos de saúde estão sendo reformados
e existe a previsão de se instalar mais 18 postos de saúde da família.
"Ele
(prefeito) já pediu através do Ministério da Saúde (verba do PAC) a construção
de cinco UBS, cada uma delas tem três postos de saúde dentro delas, então, são
15 novos PSF e mais três a serem construídos imediatamente porque os recursos
já estão aprovados. Total de 18. Maricá tem hoje 21 unidades de atenção básica,
sendo 15 de PSF. Então, vale dizer que nós mais do que dobramos a população
coberta por PSF", contou Malta Carpi.
É claro não é gente é assim que deve
ser?
28 de janeiro de 2012
Nessa
sexta-feira (27) a população de Maricá que procurava atendimento médio no Hospital
Municipal Conde Modesto Leal se deparada com a falta de médicos presente no
local.
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Foto: Reprodução /
Internet
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Os médicos
entraram em plantão por que alegam não receberem salários desde dezembro do ano
passado.
No local, havia apenas um
clínico geral, que por sinal, trabalha na Clínica São Vicente, instituição de
saúde particular de Maricá. Segundo um funcionário, apenas estariam realizando
atendimentos de emergência e que os salários não estariam sendo pagos pela ONG
que administra o hospital, a Med Vida.
Os médicos reivindicam seu
pagamento e dizem que só retornarão ao trabalho na segunda-feira (30) caso o
pagamento atrasado seja efetuado.
Recebemos por email, o relato
de um médico de Maricá revoltado com atual administração.
Mensagem de
Médico Maricá...
O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO HOSPITAL E NINGUÉM
TOMA PROVIDÊNCIAS - Somos os Médicos do Hospital Municipal de Maricá,
aqueles que se dedicam e salvam vidas no único serviço de saúde de emergência
da cidade.
ESTAMOS SENDO HUMILHADOS, alguns perseguidos e demitidos por cobrar da
direção da Empresa Med Vida o pagamento dos salários em dia - ainda não
recebemos o salário de dezembro de 2011 e melhores condições de trabalho.
NÃO HOUVERAM REFORMAS. Pintaram o quarto dos médicos e a fachada do
hospital. Não houve investimento em equipamentos e nem mobiliário.
A DIREÇÃO DA EMPRESA É OMISSA, e agora conta com a anuência do Dr José
Rodrigues, médico diretor clínico ganhando 15.000 por mês para acuar os
médicos, e fazê-los trabalhar sem condições e com salários sem previsão.
Repetimos que não é a primeira vez - é a quarta em 6 meses - os salários de
novembro de 2011 sáiram após o natal. Famílias dos funcionários estão em
desespero.
O SECRETÁRIO DE SAÚDE NÃO SE POSICIONA, E NÃO ATENDE OS COLEGAS. Chegamos
no limite das nossas profissões - sendo coagidos a não revelar o que se esconde
dentro das portas do hospital.
O QUE QUEREM COM ISSO?? Jogar os médicos contra a população??
Meus
queridos aqui foram reportados fatos reais a minha querida cidade, ela não tem
só beleza para admirar. Relatos do site Maricáinfo.